PRF faz os alinhamentos finais da sua atuação nas eleições municipais 2024
Na manhã da sexta-feira (27/9) o Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal, Fernando Oliveira, iniciou uma série de reuniões com presidentes de Tribunais Regionais Eleitorais (TREs)para realizar os últimos alinhamentos da operação da PRF nas eleições deste ano. A primeira reunião foi com o Presidente do TRE do Rio Grande do Sul.
Se por um lado a publicação da portaria conjunta do Tribunal Superior Eleitoral com o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, que regulamenta a atuação da PRF durante as eleições, trouxe segurança jurídica para a atuação dos policiais, por outro trouxe novidades nos procedimentos operacionais dos policiais. Assim, poucos dias antes das eleições, o Diretor-Geral decidiu reunir-se pessoalmente com os presidentes dos TREs do Rio Grande do Sul, Bahia, Minas Gerais e São Paulo para fazer os últimos alinhamentos. Nos demais estados, essas reuniões ficarão a cargo dos superintendentes.
Acompanhado do diretor-executivo, Alberto Raposo, e do superintendente da PRF no RS, Fabrício Bianchi, o diretor-geral se reuniu com o Presidente do TRE-RS, Desembargador Voltaire de Lima Moraes, que trouxe sua equipe para a reunião, Ana Gabriela Veiga, diretora-geral, Augusto Schulz, assessor da Presidência, e Fernando Assumpção, secretário da Presidência.
Na ocasião foram tratados assuntos relativos à atuação da PRF nas eleições municipais no Rio Grande do Sul, reafirmando o compromisso da pronta comunicação de crimes eleitorais e da interação constante entre os órgãos para desconstruir “fake news”, em especial ligadas ao trânsito nas rodovias e às ações policiais.
O diretor-geral Fernando Oliveira deixou bem claro que todo o efetivo estará alinhado para cumprir sua função primordial nas eleições: manter as rodovias livres e seguras para garantir o acesso dos eleitores às urnas. Disse também que a portaria é importante para salvaguardar o trabalho dos policiais, que é resultado de uma demanda que foi encaminhada para a ministra do STF Cármen Lúcia. Completou ainda afirmando que “se a legislação prevê a suspensão da necessidade de certas prisões de pessoas no período eleitoral, é muito razoável que a portaria esteja prevendo a suspensão da apreensão de veículos, a não ser em caso de flagrante e insolúvel risco à segurança.”.
Fernando Oliveira informou também que determinou que os diretores da PRF estejam em estados estratégicos no dia da eleição, para, em conjunto com os superintendentes, coordenarem de perto a atuação dos policiais.