Desemprego cai, e taxa chega ao menor nível da série histórica, mostra IBGE
Pesquisa indica que 6,8 milhões de brasileiros ainda estão desocupados e sem serviço, menor contingente desde 2014.
A taxa de desemprego no Brasil recuou e chegou a 6,2% no trimestre encerrado em outubro, menor patamar dos últimos 13 anos, quando se iniciou a série histórica, em 2012. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A pesquisa mostra que 6,8 milhões de brasileiros estão desocupados e, portanto, fora do mercado de trabalho. Trata-se do menor número desde dezembro de 2014.
Segundo o estudo, a população sem ocupação recuou nas duas comparações: -8% (menos 591 mil pessoas) no trimestre e -17,2% (menos 1,4 milhão de pessoas) no acumulado do ano.
Recorde de pessoas empregadas
A população ocupada chegou a 103,6 milhões, novo recorde da série histórica, crescendo em ambas as comparações: 1,5% (mais 1,6 milhão de pessoas) no trimestre e 3,4% (mais 3,4 milhões de pessoas) no ano.
O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) subiu para 58,7%, recorde da série histórica, crescendo nas duas comparações: 0,8 ponto percentual no trimestre (57,9%) e 1,5 ponto percentual (57,2%) no ano.
O número de empregados no setor privado (53,4 milhões) foi recorde, com altas de 1,9% (mais 995 mil pessoas) no trimestre e de 5% (mais 2,5 milhões de pessoas) no ano.
A massa de empregados com carteira assinada no setor privado também foi recorde: 39 milhões. Houve alta de 1,2% (mais 479 mil pessoas) no trimestre e de 3,7% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano.
O volume de empregados sem carteira no setor privado (14,4 milhões) também foi recorde, com altas de 3,7% (mais 517 mil pessoas) no trimestre e de 8,4% (mais 1,1 milhão de pessoas) no ano.
O número de empregados no setor público (12,8 milhões) também é o maior já registado, ficando estável no trimestre e subindo 5,8% (699 mil pessoas) no ano. Já os trabalhadores por conta própria (25,7 milhões) mostraram estabilidade nas duas comparações, enquanto a massa de trabalhadores domésticos (6 milhões) cresceu 2,3% (mais 134 mil pessoas) no trimestre e ficou estável no ano. (R7).