Petrolina-PEPernambuco
DINC apresenta balanço anual de itens agrícolas produzidos em 2023, no Projeto Senador Nilo Coelho
O Projeto Público Irrigado Senador Nilo Coelho (PPISNC), gerenciado pelo Distrito de Irrigação Nilo Coelho (DINC) localizado em Petrolina, Pernambuco, obteve uma produção de mais de 775 mil toneladas de itens agrícolas e um Valor Bruto de Produção (VBP) superior a 2,6 bilhões de reais em 2023, conforme dados divulgados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
O VBP é a estimativa do valor total obtido pelos produtores com a venda da produção agrícola, levando em consideração os preços de mercado e as quantidades produzidas. Vale destacar que o VBP do Projeto Nilo Coelho corresponde a 48,3% do total de todos os Projetos Públicos de Irrigação da Codevasf.
De acordo com o Gerente Executivo do DINC, Paulo Sales, esses números refletem o esforço conjunto dos produtores, equipes do DINC e Codevasf.
“Os resultados destacam o papel do Projeto Nilo Coelho na promoção do desenvolvimento agrícola e econômico do Vale do São Francisco, gerando mais empregos. Além disso, a dedicação do DINC na manutenção e operação das infraestruturas que promovem o fornecimento de água, reafirma nosso compromisso com a qualidade, eficiência e sustentabilidade para o progresso contínuo do PPISNC, destacando, também, o apoio da Codevasf. Estamos muito orgulhosos com esses números e do impacto positivo que estão gerando”, pontua Sales.
O Projeto Nilo Coelho abrange mais de 23 mil hectares de área irrigada e conta com a participação de 2347 usuários. As culturas mais produzidas incluem manga, uva, coco e goiaba.
O Presidente do Conselho Administrativo do DINC, Heber Paiva parabeniza todos os produtores envolvidos no Projeto Nilo Coelho pela dedicação e empenho em alcançar esses resultados.
“Esse sucesso comercial alcançado no ano anterior é inegável e merece ser reconhecido, representando o empenho e a dedicação dos produtores do Projeto. Parabéns a todos envolvidos, pontua Heber.
Ele acrescenta que, diante do cenário atual marcado pelas fortes chuvas que têm castigado a região neste primeiro semestre, é necessário adotar um olhar cauteloso e emergencial.
“O cenário atual é marcado por consequências das fortes chuvas neste primeiro trimestre. As precipitações intensas têm trazido desafios significativos para os produtores, prejudicando as atividades no campo, causando prejuízos e impactando negativamente as plantações. O contraste entre o êxito do ano passado e as dificuldades enfrentadas agora é evidente, exigindo atenção e ação imediata”, declara Heber.